A Reforma Tributária brasileira, sancionada pela Emenda Constitucional nº 132/2023, está em fase de implementação, com testes programados para junho de 2025 e início da transição oficial em 2026. Essa reforma visa substituir cinco tributos — PIS, Cofins, ICMS, ISS e IPI — por dois novos impostos: a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), de competência federal, e o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), compartilhado entre estados e municípios, dentro do modelo IVA Dual.

📅 Cronograma e Fases de Implementação
Junho de 2025: Início dos testes com 500 empresas, que deverão adaptar seus sistemas para refletir as novas alíquotas e procedimentos tributários.
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Início de 2026: Aplicação das alíquotas iniciais do IBS e CBS em caráter oficial, com a emissão de notas fiscais destacando os novos tributos, embora sem a necessidade de recolhimento imediato.

2027 a 2033: Período de transição gradual, durante o qual os tributos antigos e novos coexistirão, exigindo das empresas a adaptação simultânea a ambos os sistemas.
Estadão

⚠️ Desafios e Preparação das Empresas
A transição para o novo sistema tributário impõe desafios significativos às empresas, que precisarão adaptar seus processos internos, sistemas de gestão e estratégias fiscais. Estudos indicam que mais de 60% das empresas preveem impactos diretos em seus negócios devido às mudanças nos tributos.

Entre os principais desafios estão:

Adaptação de Sistemas: Atualização de ERPs e sistemas de emissão de notas fiscais para refletir as novas alíquotas e procedimentos tributários.
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Treinamento de Equipes: Capacitação de profissionais para compreender e aplicar as novas regras fiscais.
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Revisão de Contratos e Precificação: Ajuste de contratos de longo prazo e estratégias de precificação para refletir as mudanças tributárias.

Custos de Transição: Investimentos significativos em tecnologia, consultoria e treinamento, com empresas reportando custos que podem chegar a “dezenas de milhões” durante o período de transição.
Estadão

✅ Recomendações para as Empresas
Dada a complexidade e os custos envolvidos na transição, é crucial que as empresas iniciem o processo de adaptação o quanto antes. Algumas ações recomendadas incluem:

Planejamento Antecipado: Elaboração de um plano de ação detalhado para a adaptação aos novos tributos.

Investimento em Tecnologia: Atualização de sistemas de gestão e automação de processos fiscais.
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Capacitação Contínua: Treinamento regular das equipes envolvidas na gestão tributária.
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Acompanhamento das Regulamentações: Monitoramento das publicações oficiais e participação em consultas públicas para se manter atualizado sobre as regras e prazos.

A Reforma Tributária representa uma oportunidade para modernizar o sistema fiscal brasileiro, mas exige das empresas um esforço coordenado e proativo para garantir uma transição bem-sucedida.